Sociedade de sucesso: 9 dicas para construir uma boa relação com seu sócio

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Acha essa uma comparação exagerada?

Então, veja só: você pensa em abrir uma sociedade, terá alguém para partilhar os momentos bons e ruins, assim como lucros ou prejuízos.

Ou seja, é uma união válida para a alegria e a tristeza, na saúde e na doença.

E tal qual um matrimônio, há um contrato de sociedade que é quase como uma declaração de regime de bens.

Isso sem falar na necessidade de planejamento para dar certo e no compromisso assumido com o futuro dessa união.

E que ela seja eterna enquanto dure. Mas se não durar, é possível desfazer a parceria, em uma espécie de divórcio – espero que amigável.

Então, para começar a aprender como fazer uma sociedade empresarial, entenda que precisa de um parceiro no qual confia e acredita na capacidade.

Será trabalhando ao lado dele que, juntos, farão essa empresa sair do papel e prosperar.

Caso ainda não esteja pronto para o desafio, não se preocupe.

Reuni neste artigo as principais informações sobre como funciona uma sociedade empresarial, trazendo valiosas dicas para uma sociedade dar certo.

Você vai aprender também como dividir os lucros em uma sociedade de forma justa e até de como entrar em sociedade já existente, se este for seu caso.

Se você tem um sonho empreendedor, talvez ele dependa desse passo para ser realizado.

Então, seja cuidadoso para não colocar tudo a perder.

Quais as vantagens de abrir um negócio em sociedade?

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É como dizem, a quatro mãos é sempre mais fácil. Para tirar um negócio do papel e dar vida ao sonho empreendedor não é diferente. Sendo assim, que tal pensar em ter um sócio?!

Se não existissem tantas vantagens em ter um sócio, quase ninguém optaria por essa opção.

Afinal, seria bem mais atrativo tocar o negócio próprio sozinho e não ter que dividir o lucro da empresa com ninguém.

Mas, afinal, quais são essas vantagens?

De primeira, eu poderia citar que o sócio pode ser um “ombro amigo” quando a empresa passa por dificuldades. Isso não quer dizer misturar a vida profissional com a pessoal.

Ter um sócio significa poder dividir despesas e também os lucros.

É ele quem vai partilhar os momentos de alegria, quando tudo sai como planejado, e também os de dificuldade.

Principalmente no segundo caso, ter com quem compartilhar os problemas ajuda a controlar a ansiedade e a não entrar em desespero.

Sabe aquilo de pensar mais com a razão do que com a emoção?

Esse também é o papel de uma sociedade

Outros motivos que levam o empresário a querer ter um sócio é poder somar conhecimento técnico à empresa.

Imagine que você precise administrar a contabilidade de seu negócio, mas não tenha habilidades com os números, ou deteste essa parte burocrática.

Achar alguém com esse perfil, além de economizar, deixa essa parte nas mãos de uma pessoa que você confia.

Não se trata de substituir o contador, é bom dizer. Mas se o empreendedor não participa diretamente desse processo, ele pouco agrega para melhorar a empresa.

E por falar em gestão, não podemos esquecer da importância que um sócio tem na parte financeira, especialmente para dar o pontapé inicial na ideia.

Ao juntar o dinheiro disponível por ambos, é possível iniciar com um bom capital social, garantindo o investimento necessário para começar com o pé direito.

Agora que já falei sobre as principais vantagens de abrir uma empresa em sociedade, vou resumi-las em tópicos para que possa avaliar melhor esse investimento:

  • Poder partilhar anseios e preocupações
  • Dividir a responsabilidade pelas decisões sobre os rumos da empresa
  • Somar recursos para investir no negócio
  • Ter no parceiro um incentivo ao próprio trabalho de qualidade
  • Poder se ausentar da empresa, como ao tirar férias
  • Estabelecer uma divisão de tarefas conforme a competência de cada um.

O que considerar antes de ter um sócio?

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Na hora de escolher um sócio, tenha cuidado! Não leve em consideração apenas o fato de serem amigos, uma sociedade envolve questões muito mais importantes!

As vantagens estão aí, mas quem será o sócio ideal para você?

Sabe aquela pessoa que sempre o apoiou para abrir o negócio próprio? Que sempre esteve presente quando você tinha dúvidas de algo e acabava dando dicas? Talvez seja o seu futuro sócio.

E geralmente é isso que acontece mesmo.

Quando a pessoa acompanha de perto a abertura de uma empresa, mesmo que não seja dela, acaba por ser parte do negócio.

Se você sente que pode confiar nela, nada mais justo do que convidá-la para ser seu sócio.

É importante valorizar quem sempre esteve ao nosso lado, se a pessoa em questão reunir as qualificações para o posto, é claro.

Mas se você não tem alguém com essas características por perto, isso não significa que não possa escolher um bom sócio.

Para isso, seja cuidadoso e criterioso.

Ainda que não seja uma parceria para toda a vida, você estará confiando a sua empresa para outra pessoa.

Isso quer dizer que ela terá conhecimento de todos os procedimentos de seu negócio, inclusive de todo dinheiro que entra e sai do caixa, das contas a pagar e a receber.

E devo lembrar que, conforme a sua escolha, rapidamente o que era vantagem vira um problema.

Estou falando especificamente das visões de negócio diferentes.

A princípio, essa característica é ótima e agrega ao negócio.

Mas, no futuro, poderá gerar brigas e motivar disputas.

Por tudo isso, avalie bem se você precisa mesmo de um sócio.

Donos de empresas, às vezes, se precipitam ao oferecer uma sociedade.

Para contratar alguém de fora, primeiro é preciso olhar para dentro e ver se esse é o melhor momento para isso.

Eu quero ajudá-lo a descobrir e, por isso, preparei cinco questionamentos que você deve fazer a si próprio.

As suas respostas é que irão lhe guiar para a melhor decisão a tomar.

  1. Qual o motivo de você querer um sócio em sua empresa?
  2. Que benefícios e vantagens ele pode trazer ao negócio?
  3. Como serão divididas as responsabilidade de maneira justa?
  4. O seu negócio tem condições de manter um sócio?
  5. Existe confiança mútua entre você e o seu futuro sócio?

Dica: se você demorou mais de dois segundos para responder à última pergunta, talvez seja melhor refletir um pouco mais sobre essa sociedade.

Eu considero esse como o principal questionamento que você deve se fazer, e ele precisa de uma resposta afirmativa e muito clara para ambos.

Se vencer essas etapas e tiver certeza da sua decisão, tenho certeza de que seu futuro sócio irá valorizar o voto de confiança recebido.

E trabalhará com garra e vontade pelo sucesso da empresa de vocês.

Conheça os principais tipos de sociedade

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Qual o melhor tipo de sociedade para seu negócio? Separei 5 tipos para apresentar a você nesse tópico.

Depois de refletir bem sobre as perguntas que relacionei, você decidiu que este é o momento ideal ter alguém junto da sua empresa.

Talvez já tenha até escolhido a pessoa para ocupar esse posto.

Então, só falta definir qual será o tipo de sociedade que irá abrir.

Vou especificar cada uma delas para que a decisão fique mais fácil, sendo escolhida de acordo com o perfil do seu negócio.

O Código Civil separa as sociedades de acordo com a atividade econômica exercida pela empresa.

Veja quais são as possibilidades:

Sociedade Simples

Esse tipo de sociedade é mais voltado para profissionais liberais e prestadores de serviços que trabalham com atividades intelectuais (de natureza científica, literária ou artística).

Os exemplos de sociedades simples mais comuns são os consultórios dentários, médicos, escritórios de advocacia, entre outros.

Esses profissionais formam uma pessoa jurídica com o propósito de desenvolver melhor seus serviços.

Sociedade Empresária

É formada pela união de empresários e tem o objetivo de organizar a atividade econômica realizada.

Geralmente, ocorre entre um ou mais sócios, que se reúnem para determinado fim comercial.

Para entender melhor como funciona, vale conhecer cada um dos seus subtipos, digamos assim.

São eles: sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples, sociedade limitada e sociedade anônima.

Sociedade em Nome Coletivo

Nessa sociedade, a formação é exclusiva para pessoas físicas, isso é, é registrada por um CPF e não CNPJ, quando dois ou mais sócios estarão à frente de seu comando.

Os sócios respondem de maneira solidária e de forma ilimitada pelas dívidas adquiridas.

O interessante deste tipo de sociedade é que é possível especificar cláusulas no contrato que determinam as funções de cada sócio.

Pelo

Se você procura uma sociedade, você quer um casamento.